Através de Tua Revelação, ó meu Deus, capacitaste-me para Te conhecer e, pela irradiação do Teu fulgente esplendor, inspiraste-me com a Tua lembrança. Tu és Aquele mais próximo de mim, sem coisa alguma entre Ti e mim, e és Aquele cujo poder nada em absoluto haverá de frustrar. Longe esteja, pois, da Tua Essência, que as mais fortes aves das almas dos homens, ou das imaginações humanas, em tempo algum escalem as suas alturas, e demasiado enaltecido está o Teu santo Ser, para que os mais elevados sentimentos dos homens de compreensão a Ti atinjam. Nunca, desde toda a eternidade, pessoa alguma compreendeu o Teu próprio Ser, e para todo o sempre haverás Tu de permanecer o que és desde tempos imemoriais, sem nenhum outro, senão Tu.
Magnificado seja o Teu Nome! Tu és o Mais Amado, Quem me capacitou a conhecer-Te, e és O de todo o renome – Tu que benevolamente me favoreceste com o Teu amor. És o Ancião dos Dias, a Quem pessoa alguma jamais poderá descrever pelas evidências da Tua glória e majestade, e Tu és o Poderoso que ninguém jamais poderá compreender através das revelações da Tua grandiosidade e beleza, desde que as expressões de majestade e magnificência e os atributos de domínio e beleza são apenas os Sinais da Tua Vontade divina e os fulgentes reflexos da Tua soberania, os quais, em virtude da sua própria essência e natureza, proclamam que o caminho está vedado, e dão testemunho de que a senda está inacessivelmente além do alcance dos homens.